04 dezembro, 2007

Jornalismo de mal a pior. II



Lei-o duas noticias seguidas da Lusa e cada tiro cada melro.


Sobre o processo do iPhone na Alemanha:
"Em contrapartida, exige uma percentagem das receitas que é de cerca de 10 por cento na Europa e de 15 por cento nos Estados Unidos.
MRO.
Lusa/Fim"
Ninguém sabe quais são os termos dos acordos. Mas este MRO deve ter algum informador ou ser amigo intimo do Steve Jobs.

Sobre o Pinto da Costa e seu processo:
"O procurador Carlos Teixeira, que assinou o mandato, confirmou que o mandatário de Pinto da Costa tinha pedido por fax, em 02 de Dezembro, para ser ouvido no dia seguinte e acrescentou que anuiu, pedindo a sua presença cerca das 11:30 do dia 03.
JGJ.
Lusa/fim"

O JGJ tem de pedir um dicionário. E informar quem é que o procurador mandatou e qual foi o resultado da votação.
Se calhar foi um mandado, será?

Já na semana passada uma jornalista do Publico copiando uma noticia da Lusa, também escreveu mandato.
Eu fiz um comentário sobre o erro. Em vez de publicarem o comentário e assumirem o erro, só alteraram o texto.
Ao menos que tenha aprendido.

1 comentário:

Filipe Marques disse...

Vale pelo esforço.

Mas, ao começar este texto por "Lei-o", perde-se algum do capital de queixa. Neste caso - tendo em conta que este blog não é o Público e que o erro é meramente ortográfico (ou seja, o erro não dá outro sentido à palavra) - não é um grande problema. O do Público (e da Lusa, que é paga a peso de ouro para cumprir as suas obrigações para com os clientes) é.